Ao buscar o empate com Corinthians por 1
a 1 neste domingo (30), no Itaquerão, o Flamengo deu prova de força e
também dá à concorrência a perspectiva de um Brasileiro um pouco mais
competitivo.
Até os 25 min do segundo tempo, quando
vencia a partida, o time de Fábio Carille caminhava para garantir o
título simbólico do primeiro turno.
Também mantinha um aproveitamento de 100% contra os demais rivais que estão na faixa dos cinco primeiros do campeonato.
Com um segundo tempo em que mandou no
jogo, porém, o Flamengo tratou de tornar esse panorama de dominância
corintiana um pouco mais nebuloso, embora 12 pontos os separem na tabela
–são 41 pontos para o líder contra 39 do quinto colocado.
O clube do Parque São Jorge conheceu seu
terceiro empate nas últimas quatro rodadas do Brasileiro. Nas primeiras
13, haviam sido apenas dois placares igualados.
Mesmo assim, o Corinthians ao menos
estabeleceu a série invicta mais longa a partir do início do campeonato
na era de pontos corridos, com 17 rodadas.
Superou a marca de 16 rodadas de invencibilidade do próprio Flamengo em 2011.
Com 12 vitórias e cinco empates, ainda é um grande desafio para seus oponentes resistir a sua consistência.
A atuação de Clayson como substituto do
paraguaio Romero foi mais uma prova dessa regularidade corintiana, tanto
pelo desempenho individual como pela execução dentro de um sistema.
O jogador ex-Ponte Preta se destacou no
Campeonato Paulista devido ao seu poderio ofensivo, como um atacante
incisivo. Contra o Flamengo, repetiu o padrão de jogo do titular que
tanto agrada a Carille: ajudou a formar uma parede pelo lado esquerdo,
dando apoio a Arana.
A solidez da melhor defesa do campeonato
dificultou, no primeiro tempo, até mesmo a vida de um adversário que
conta com nomes como Éverton Ribeiro e Diego na criação.
Depois de início de jogo em que se
anunciava no ataque, o Flamengo se viu dominado pelo Corinthians antes
mesmo de sofrer o primeiro gol.
Jô abriu o placar aos 21 min do primeiro tempo, novamente concluindo dentro da área, de esquerda, lançado em profundidade.
O detalhe é que o passe veio do zagueiro
paraguaio Balbuena, feito um armador, em mais uma prova de como a boa
fase do time incrementa o rendimento dos atletas.
Com dez gols, o centroavante é um dos artilheiros da competição, ao lado de Lucca, da Ponte Preta
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