Os resíduos sólidos no Rio Grande do Norte foi o tema do primeiro
painel da tarde no I Seminário que aborda o assunto, pauta de várias
discussões no Estado nos últimos meses. Coordenado pelo presidente do
Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Norte (CRA-RN),
Júlio Rezende, o painel fez um diagnóstico da situação no RN, desafios e
planos municipais.
Para Rezende a questão está passando por um processo de estruturação
no Rio Grande do Norte. “Está em curso uma estruturação política, social
e econômica. Política porque é preciso que cada prefeitura compreenda
suas responsabilidades, social porque a sociedade precisa passar por uma
mudança de hábitos de consumo, e econômica porque o resíduo é hoje
visto também como um fator gerador de riquezas, na medida em que sua
coleta, aproveitamento e processamento requer mão-de-obra nas mais
diversas áreas”, explicou.
O seminário que acontece até hoje (4), na FIERN, e está discutindo
alternativas para cumprimento das obrigações previstas na Política
Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10), a exemplo da disposição
final ambientalmente adequada dos rejeitos, dos arranjos institucionais
para a limpeza urbana e de soluções tecnológicas para tratamento e
destinação final de resíduos sólidos urbanos. “Aqui esperamos contribuir
com uma discussão que poderá ajudar a formar uma sociedade que saiba
viver de forma mais sustentável”, disse.
Ele enfatizou a contribuição de instituições como a Federação das
Indústrias através da Comissão Temática de Meio Ambiente (COEMA) e do
Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do Estado do Rio
Grande do Norte (SINDRECICLA-RN). “Essa entidades estão participando
firmemente da estruturação na parte econômica, como fomentadores de
emprego e renda, e contribuindo para uma produção sustentável”, concluiu.
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