O Parlamento da França proibiu hoje (3) definitivamente que os
deputados contratem familiares como assistentes, uma medida que faz
parte da lei de "moralização da vida pública". A medida votada na
Assembleia Nacional também afeta ministros, senadores e cargos públicos
locais, e impede a contratação dos familiares mais próximos (cônjuge,
pais e filhos).
Apesar disso, o texto deixa aberta a
possibilidade de contratar pessoas que tenham "vínculo familiar" a
partir de segundo grau. O projeto de lei foi aprovado hoje com 383 votos
a favor, três contra e 48 abstenções. A informação é da Agência EFE.
Esta
proibição foi anunciada durante a campanha presidencial pelo atual
chefe de Estado, Emmanuel Macron, depois que o ex-candidato conservador,
François Fillon, foi acusado de dar emprego fictício a sua esposa
durante décadas, como assistente parlamentar.
O Parlamento ainda
deve votar, em 9 de agosto, o outro texto da lei "de moralização" que
suprime a "reserva parlamentar", um fundo de 146 milhões de euros (R$
538 milhões) que permite aos parlamentares financiar projetos locais,
entre outras medidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário