Médicos do Rio Grande do Norte se
juntaram aos colegas profissionais de todo o país, nesta quinta-feira,
3, e realizaram manifestação contra o Ministro da Saúde, Ricardo Barros,
e o que consideram como agressões dele à categoria.
Os médicos repudiam as agressões feitas
pelo engenheiro e deputado federal (PP-PR) licenciado, Ricardo Barros,
que despertou a revolta da categoria no último dia 13 de julho, em
compromisso oficial, ao anunciar recursos para instalações nas unidades
de saúde de ponto eletrônico, onde o ministro declarou: “Vamos parar de
fingir que pagamos médicos e os médicos vão parar de fingir que
trabalham”.
A manifestação reuniu médicos de várias
especialidades, que se juntaram em frente ao Sindicado dos Médicos
(Sinmed-RN) e saíram em passeata pela Rua Apodi e Av. Rio Branco, no
Centro da Cidade, até ao Conselho Regional de Medicina do RN (CREMERN).
Em frente ao Conselho, o presidente Marcos Lima de Freitas falou sobre a
luta da categoria e o caos vivido na saúde do Estado. “Precisamos mudar
essa realidade que já vem de muitos anos. Temos ação na Justiça Federal
pela luta de abertura de leitos de UTIs, temos a assistência primária
que é precária e temos a violência urbana que afeta a crise na saúde”,
declarou o presidente Marcos Lima de Freitas.
Durante a caminhada, os médicos
denunciavam através do carro de som a luta para poder trabalhar
dignamente nos hospitais e postos de atendimentos da capital e do
interior. “O Sistema Único de Saúde (SUS) segue sendo sucateado, o
financiamento público cada vez mais insuficiente e, para fugir à
responsabilidade sobre os resultados de uma gestão equivocada, Barros
segue a receita de atribuir culpa do caos aos médicos”, disse um dos
manifestantes.
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