O filho mais velho do ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, Fidel
Castro Diaz-Balart, de 68 anos, morreu nesta quinta-feira, em Havana,
aparentemente por suicídio, segundo meios de comunicação locais e
agências internacionais. Conhecido popularmente como "Fidelito", o único
filho nascido do casamento de Fidel Castro com Mirta Diaz-Balart estava
em "depressão profunda" há vários meses. A informação é da agência
EFE*.
Físico nuclear, o filho do ex-líder cubano, falecido em
novembro de 2016, era assessor científico do Conselho de Estado de Cuba,
órgão máximo de governo da ilha, e vice-presidente da Academia de
Ciências do país. A informação oficial sobre a sua morte foi divulgada
através de uma nota informativa no programa Mesa Redonda, da televisão
estatal cubana, e posteriormente reproduzida por outros meios estatais
como o site "Cubadebate".
O primogênito do líder da revolução
cubana "atentou contra sua vida na manhã deste dia 1º de fevereiro", diz
a nota oficial, acrescentando que Castro Díaz-Balart era "atendido por
um grupo de médicos há vários meses por causa de um estado depressivo
profundo".
"Como parte de seu tratamento, ele inicialmente exigiu
um regime de hospitalização e depois continuou com o acompanhamento
ambulatório durante sua reincorporação social", prossegue o comunicado,
lembrando que "durante sua atividade profissional, inteiramente dedicada
à ciência, obteve relevantes reconhecimentos nacionais e
internacionais".
Os funerais serão organizados "por decisão
familiar", diz a nota. As últimas vezes em que Fidelito foi visto em
público foram no funeral de seu pai e na posse americano Peter Agre,
prêmio Nobel de Química, como membro da Academia de Ciências de Cuba, em
agosto do ano passado, em Havana.
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