O estado de São Paulo tem o “Dia D” de vacinação contra febre amarela
neste sábado (3). Cerca de 900 postos estão abertos, incluindo mais de
150 postos volantes montados nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral
Norte e Baixada Santista. A campanha de vacinação, que começou em 25 de
janeiro, tem o objetivo de imunizar 9,2 milhões de pessoas até 17 de
fevereiro em 54 cidades, nas quais há locais de concentração de mata
(veja lista abaixo).
Segundo balanço da Secretaria da Saúde do
estado, baseado nos dados informados pelos municípios, 1.644.975 pessoas
foram vacinadas desde o início da campanha. Desse total, 1.585.756 de
paulistas receberam a dose fracionada, que representa 96,4% do público
imunizado. Outras 59.219 pessoas receberam a dose padrão.
Cerca
de 6,9 milhões de doses da vacina fracionada serão disponibilizadas para
as pessoas ainda não imunizadas que moram nos locais definidos pela
campanha. Está prevista ainda a oferta de 2,3 milhões de doses padrão,
destinadas a grupos específicos – crianças com idade entre nove meses e
dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da
vacina e grávidas residentes em áreas de risco.
“O ‘Dia D’ é uma
oportunidade para vacinar quem ainda não foi imunizado e reside nos
locais abrangidos na campanha. Com apoio dos municípios, postos estarão
em funcionamento neste sábado, 3 de fevereiro, destinando as doses para
quem precisa”, disse a diretora de Imunização da secretaria, Helena
Sato.
Em 17 de fevereiro, data prevista para encerramento da
campanha, haverá outro “Dia D” no estado. A campanha está sendo
realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério
da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública poderá
ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado 0,1 ml da vacina. De
acordo com o ministério, a vacina fracionada tem eficácia comprovada de
pelo menos oito anos. No entanto, estudos em andamento continuarão a
avaliar a proteção posterior a esse período.
A secretaria alertou que os portadores de HIV positivo, pacientes com
tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou
pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme devem consultar o
médico sobre a necessidade da vacina.
Além disso, não há
indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem
recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e
imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico,
radioterápico ou com corticoides em doses elevadas.
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