A Oi informou hoje (2), por meio de comunicado ao mercado, que não
realizará a assembleia geral extraordinária convocada para o dia 7 de
fevereiro por um de seus acionistas, o grupo português Pharol
(ex-Portugal Telecom), detentora de mais de 22% do capital da empresa.
Entre os pontos pautados para a assembleia está a rediscussão de partes
do plano de recuperação judicial aprovado pelos credores em dezembro do
ano passado.
De acordo com o comunicado, a convocação contraria a decisão judicial
que homologou seu plano de recuperação judicial. A realização de uma
assembleia geral extraordinária “por iniciativa de um de seus acionistas
contraria a decisão judicial, proferida em 8 de Janeiro de 2018, pelo
Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de
Janeiro. A referida decisão judicial homologou o Plano de Recuperação
Judicial aprovado pelos credores e concedeu a recuperação judicial da Oi
e de suas subsidiárias”, disse a nota.
Na assembleia, a Pharol
também queria discutir a criação de um conselho de administração
transitório e a alteração da forma de eleição dos conselheiros, prevista
no plano de recuperação judicial. No comunicado, a Oi diz que a
realização da assembleia “reinstalaria instabilidade” no processo de
recuperação.
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