A Conmebol estabeleceu o prazo para a defesa do Nacional pelos atos da
torcida no jogo com a Chapecoense, na última quinta-feira, pela
Libertadores. O clube uruaguio tem até a próxima quinta-feira para
elaborar uma argumentação pela atitude de alguns torcedores que imitaram
aviões e fizeram gestos em alusão à queda do voo que transportava o
time brasileiro para a final da Copa Sul-Americana de 2016.
A investigação foi aberta baseada no artigo 14 do Regulamento
Disciplinar da entidade que rege o futebol sul-americano, que fala de
discriminação e comportamentos similares, em concordância com o artigo
8, que cita a responsabilidade do clube "pelo comportamento de seus
jogadores, oficiais, membros, público assistente e torcida". Entre as
punições estão multa de pelo menos três mil dólares, perda de mando de
campo ou até exclusão da competição atual ou de futuras.
A data para os uruguaios apresentaram a defesa é um dia depois do jogo
de volta da fase eliminatória da Libertadores. Chapecoense e Nacional
voltam a se encontrar pelo segundo jogo na quarta-feira, no Parque
Central, em Montevideo - a ida, na Arena Condá, terminou 1 a 0 para os
visitantes.
No final da tarde de quinta-feira, o Nacional usou sua conta oficial no
Twitter para publicar um pedido de desculpas à Chapecoense. O documento
foi direcionado ao presidente da Chape, Plínio David de Nes Filho.
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