A greve dos vigilantes completou duas semanas nesta segunda-feira (12) e
parece distante de um desfecho, pois a queda de braço entre as partes
continua. Desta vez os vigilantes realizaram uma nova assembleia e
optaram pela continuidade da paralisação e o envio do dissídio coletivo.
Eles atacaram mais uma vez o sindicato
patronal afirmando que eles “tentam de todas as formas acabar com a
greve dos vigilantes, contando com o apoio dos gestores contratantes do
Banco do Brasil, que estão preocupados com seus lucros”.
Os grevistas informaram que o
empresariado se reuniu com representantes do Banco do Brasil e do
Procon/RN na última sexta-feira (09) com o propósito de juntar “aliados
contra a greve”.
Na mesma sexta-feira, as diretorias do
Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Rio Grande do Norte
(Sindesp – RN) e Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes do RN
(Sindsegur) se reuniram na cidade de João Pessoa (PB), mas não houve
nenhuma mudança.
Está agendada para esta terça-feira (13)
uma nova rodada de negociações agora no Tribunal Regional do Trabalho
(TRT). A categoria pede reajuste salarial de 3% acima da inflação, além
da garantia de todos os direitos na Convenção Coletiva de Trabalho
(CCT).
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