Reunida na manhã desta segunda-feira (25), a Comissão de Legislação,
Justiça e Redação Final da Câmara Municipal de Natal apreciou treze
projetos de Lei e entre os aprovados está o que altera o Código de Meio
Ambiente e o que permite que casais em união homoafetiva possam se
cadastrar como unidade familiar em projetos habitacionais do município,
tendo assim direito a adquirir um imóvel.
Este último é o Projeto de Lei 134/18, de autoria do vereador Dickson
Júnior (PSDB), que versa sobre a permissão para que casais
homoafetivos, em união civil ou estável, possam se inscrever como
unidade familiar em programas habitacionais desenvolvidos pela
Secretaria de Habitação do município (Seharpe). O vereador Sueldo
Medeiros (PHS) relatou a matéria dando parecer favorável e foi seguido
pelos demais vereadores.
Sueldo é autor do Projeto de Lei Complementar 017/17, que altera o
Código de Meio Ambiente do município e que recebeu sete emendas da
vereadora Natália Bonavides (PT). Contudo, estas foram descartadas pela
comissão. “Propus a adequação, atualizando o Código de Meio Ambiente do
município, mas as emendas desvirtuavam o projeto e por isso foram
rejeitadas. O projeto já havia sido aprovado nesta comissão, agora segue
tramitando”, explicou Sueldo Medeiros.
Os vereadores aprovaram ainda um veto parcial do Executivo ao projeto
do vereador Paulinho Freire (PSDB), que pede a inclusão do festival
Halleluya no calendário de eventos do município. Com o veto, o Executivo
Municipal fica livre para, a cada edição do evento, poder apoiar da
forma que lhe for mais conveniente, sem obrigatoriedade.
Na reunião foi rejeitado o projeto do vereador Dinarte Torres (PMB),
que visava a concessão de descontos no IPTU para quem usassem energia
solar. O relator Ney Júnior (PSD) deu parecer contrário alegando que não
competia à Câmara criar projetos de teor tributário, mas o presidente
da comissão, vereador Felipe Alves (MDB), esclareceu: “É possível à
Câmara legislar sobre questões tributárias porque já aprovamos essa
permissão aqui, porém, obedecendo alguns critérios, como apresentar
impacto financeiro, e esse projeto em questão não atende a esses
critérios”.
O vereador Preto Aquino (Patriotas) retirou de pauta seu projeto que
criava o programa “Guincho “Amigo”, uma vez que já existe lei
semelhante. “Pensamos num projeto para desobstruir as duas pontes de
acesso à zona Norte, utilizando carros-guincho para retirar veículos que
tivessem interferindo no trânsito. Como já existe essa lei, agora vou
cobrar que seja posta em prática pra melhorar a mobilidade da cidade nas
pontes”, disse. A vereadora Nina Souza (PDT) também participou da
reunião.
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