A Operação Black Friday foi desencadeada nesta quarta-feira (19)
prendeu cinco agentes penitenciários e pessoas comuns por vender
celulares por R$ 15 mil e carregadores por R$ 5 mil, na Penitenciária de
Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, em João Pessoa. A
autuação foi feita pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime
Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), a Delegacia
Especializada no Combate ao Crime Organizado (Deccor) e a Gerência de
Inteligência e Segurança Orgânica da Secretaria de Administração
Penitenciária (Gisop/Seap).
Os cinco presos são investigados por corrupção ativa e passiva,
lavagem ou ocultação de ativos financeiros e participação em organização
criminosa. A Operação Black Friday é uma ação controlada (medida
especial de investigação) realizada para coletar provas que demonstraram
que os aparelhos celulares eram vendidos por diversos agentes
penitenciários aos detentos.
Segundo informações do Gaeco, é do conhecimento da sociedade que a
entrada de celulares e similares nos estabelecimentos penais é um dos
mais graves e complexos problemas que desafiam a Administração
Penitenciaria e o sistema de Justiça. Isso porque esses aparelhos são
utilizados como instrumentos de orientação e coordenação de práticas
ilícitas pelas organizações criminosas que atuam dentro e fora dos
presídios.
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