Foi aprovado na quarta-feira (19) o registro da literatura de
cordel como patrimônio cultural imaterial do Brasil. A decisão foi
tomada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que se reuniu no
Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Deve ser decidido, também, o
tombamento nacional do Acervo Arthur Bispo do Rosário.
A literatura de cordel começou nas regiões Norte e Nordeste, mas foi
disseminada por todo o país por migrantes. Segundo o Ministério da
Cultura (Minc), é uma expressão cultural que “revela o imaginário
coletivo, a memória social e o ponto de vista dos poetas” sobre
“acontecimentos vividos ou imaginados”.
“É um gênero literário, veículo de comunicação, ofício e meio de
sobrevivência para inúmeros cidadãos brasileiros: poetas, declamadores,
editores, ilustradores (desenhistas, artistas plásticos, xilogravadores)
e folheteiros (como são conhecidos os vendedores de livros)”, diz texto
do ministério.
Hoje, o cordel é mais forte nos estados da Paraíba, Pernambuco,
Ceará, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia,
Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.
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