O consumo de bebidas alcoólicas no Brasil sofreu uma queda entre 2010
e 2016, mas ainda é responsável por um número importante de mortes no
País. A tendência de redução, porém, corre o risco de ser revertida e
aumentar até 2025. Os dados constam de relatório publicado nesta
sexta-feira, 21, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu
levantamento anual do impacto das bebidas alcoólicas no mundo.
O consumo total de álcool por pessoa no Brasil caiu de, em média, 8,8
litros por ano em 2010 para 7,8 litros em 2016. No mundo, a média é de
6,4 litros por pessoa por ano. Na Europa, continente onde o consumo é o
maior, a taxa chega a 9,8 litros. Mas o volume caiu em 10% desde 2010.
A diferença entre homens e mulheres brasileiras é profunda. Em 2016,
um homem bebia no País em média 13 litros de álcool por ano. Entre as
mulheres, a média era de apenas 2,4 litros. A cerveja representa 62% de
tudo o que é bebido no Brasil. Os destilados respondem por 34% e o vinho
por apenas 3%.
Os últimos dados da OMS indicam que 1,4% da população brasileira era
dependente do álcool, 59% afirmaram não terem bebido nos últimos 12
meses e 21%, que nunca bebem. Ainda assim, 6,9% das mortes no Brasil tem
uma relação direta com o álcool.
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