A revitalização do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pelo
atendimento exclusivo de cerca de 75% da população brasileira, hoje estimada
em 208,5 milhões de pessoas, está entre os principais desafios do
próximo presidente da República, juntamente com a segurança pública e a
geração de empregos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS é um
dos maiores sistemas de saúde do mundo: em 2017 foram realizados 3,9
bilhões de atendimentos na rede credenciada.
Entre os procedimentos mais frequentes, ao longo do ano passado,
estão, por exemplo, consulta médica em atenção básica e especializada,
visita domiciliar, administração de medicamentos em atenção básica e
especializada, aferição de pressão arterial e atendimento médico em UPA
(Unidade de Pronto Atendimento). A estrutura do SUS em todo o Brasil
envolve 42.606 unidades básicas de saúde e o mesmo número de equipes do
programa Saúde da Família, 596 UPAs, 2.552 centros de atenção
psicossocial (Caps), 1.355 hospitais psiquiátricos, 436.887 leitos,
3.307 ambulâncias, 219 bancos de leite humano e 4.705 hospitais
conveniados (públicos, filantrópicos e privados).
Para financiar essa rede de atendimento, a pasta da Saúde tem o maior
orçamento da Esplanada dos Ministérios. Em 2018, a previsão no Orçamento
Geral da União é de R$ 130,2 bilhões, sendo R$ 119,3 bilhões para ações
e serviços públicos. Quem está na ponta do sistema, no entanto, reclama
de subfinanciamento da saúde pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário