A Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado
(DEICOR) apreendeu mais de 30 mil comprimidos de ecstasy (droga
sintética ilegal), além de porções de maconha e de skank. A apreensão
aconteceu no dia 28 de agosto em um flat no bairro de Ponta Negra, na
Zona Sul de Natal. Ninguém foi preso.
A quantidade do entorpecente é considerada a maior já realizada pela
Polícia Civil do Rio Grande do Norte, avaliada em cerca de R$ 2,5
milhões, tanto pela pureza do produto, quando pela escassez no mercado
potiguar deste tipo de entorpecente importado.
O imóvel está locado a Túlio da Silva Freitas e a Jonathan Cleófas e
Jonathan Cleófas Pinheiro da Câmara de Almeida. Segundo a polícia, o
irmão de Jonathan, Antônio Nardeles Silva Sobrinho, já havia sido preso
anteriormente pelo crime de tráfico de ecstasy interestadual.
E Túlio já havia sido processado criminalmente diversas vezes por
tráfico interestadual de entorpecentes. O investigado é apontado pela
polícia como integrante de uma organização criminosa especializada no
comércio ilegal de drogas sintéticas, e também atuava em Pernambuco e
Alagoas. A investigação apontou que Túlio está desde 2014 traficando
entorpecentes.
Não havia ninguém no imóvel no momento da ação policial, porém os
suspeitos moravam lá há cerca de 10 meses. A polícia acredita que o
local foi alugado apenas para servir de depósito para as drogas que
vinham da Itália. O material apreendido foi submetido a exame pericial,
cujo laudo preliminar indicou alto teor do fármaco metanfetamina,
apontando o elevado potencial alucinógeno da droga.
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