O Facebook divulgou nesta semana nota com novas medidas para evitar
abusos na plataforma relacionados ao debate eleitoral. Ao longo do ano, a
empresa já havia anunciado diversas iniciativas para o pleito de
outubro relacionadas à propaganda eleitoral paga, a contas “não
autênticas” e à disseminação de desinformação, como as chamadas notícias falsas.
Segundo comunicado divulgado pela companhia, foram removidas páginas
inicialmente criadas para reunir pessoas com interesses diversos (como
esportes e música) e que tiveram seus nomes e propósitos alterados para
apoiar um candidato ou tomar partido na disputa eleitoral.
“Removemos essas páginas porque nossas políticas não permitem
mudanças de nome de páginas que resultem em conexões falsas ou não
intencionais, e que alterem substancialmente o assunto das páginas”,
justificou o informe. A empresa, contudo, não divulgou o nome das
páginas.
A plataforma também derrubou o que chamou de contas impostoras.
Perfis que se faziam passar por candidatos disputando as eleições. Essa violação
foi enquadrada no que a companhia chama de “comportamento não
autêntico”, conduta que foi usada para remover 186 páginas e 97 perfis
ligados ao Movimento Brasil Livre em julho.
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