Um estudo desenvolvido a partir da análise de milhares de moléculas
levou pesquisadores à identificação de lipídios que podem indicar a
evolução da dengue para sua forma mais grave, a hemorrágica. Segundo os
cientistas, foi possível observar que o vírus ajuda a promover a adição
de fosfato às proteínas do sangue, aumentando a quantidade de
fosfotidilcolinas.
Esses lipídios agem contra a coagulação, e a presença excessiva deles
acaba por desbalancear os processos que evitam as hemorragias.
O estudo foi desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) e Escola de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), com o
apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),
revelou marcadores que facilitam o diagnóstico da dengue hemorrágica.
A investigação é resultado do doutorado do pesquisador Carlos
Fernando Odir Rodrigues, sob orientação do professor Rodrigo Ramos
Catharino, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp.
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