Flamengo e Vasco não usarão força máxima na final da Taça Rio hoje, às 16h,
mas isso não deve tirar o sabor de conquista do vencedor. Em um
regulamento confuso, o Vasco pode ganhar seu segundo turno no ano e sair
da Taça Rio com a vantagem de jogar só por empates na finalíssima do
Carioca.
Mas há um desafio a mais: o Flamengo não perde uma final (de turno e de Estadual) para o Vasco desde 1988. O
duelo que decidiu o Estadual daquele ano ainda é um divisor de águas. O
gol do lateral Cocada nos acréscimos do segundo tempo selou a última
vitória vascaína em finais contra seu arquirrival.
De lá para cá,
foram sete ocasiões em que se enfrentaram no formato clássico de final.
Só deu rubro-negro. Não são levados em consideração títulos que saíram
em partidas de pontos corridos, como a Taça Rio de 1996, para o Fla, ou
as Taças Rio de 1999 e Guanabara de 2000, para o Vasco.
Se o
rubro-negro mais implicante quiser argumentar que 1988 não se tratava de
final de turno, o jejum do Vasco aumenta e chega a 43 anos. Desde 1976 o
Vasco não leva uma decisão de Taça Guanabara ou Taça Rio nos moldes
atuais, de mata-mata. Naquele ano, o time da Gávea levou a melhor na
disputa de pênaltis.
A última final
entre Flamengo e Vasco foi recheada de polêmica. Em 2014, o volante
Márcio Araújo — ainda não perseguido — deu o título aos flamenguistas
com um gol irregular no fim da partida. Após o resultado, o goleiro
Felipe, do Flamengo, disse que “roubado era mais gostoso”, num legado de
controvérsia.
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