Transformar lixo em energia e combustível. Essa será a função das duas usinas da Gás Verde S.A inauguradas hoje (4), no estado do Rio de Janeiro.
As unidades estão situadas nos aterros sanitários de Seropédica, na
região metropolitana, e em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
Segundo a Gás Verde S.A, o biogás é mais puro do que o gás natural
proveniente do petróleo. Depois de refinado, ele é comercializado como
combustível para veículos e indústrias. Já o gás extraído do lixo
alimenta a usina térmica da empresa, já interligada ao sistema
energético.
Em Seropédica, o biogás é adquirido da Ciclus, empresa que administra
o aterro sanitário local, considerado o maior da América Latina, com
cerca de 10 mil toneladas de lixo diárias recebidas dos municípios do
Rio de Janeiro.
A usina tem capacidade de produzir 200 mil metros cúbicos diários,
volume capaz de encher o tanque de 13 mil veículos. A perspectiva é que,
quando estiver em plena operação, a unidade produza 73 milhões de
metros cúbicos de gás natural renováve (GNR) por no.
Na usina de Nova Iguaçu, o biogás que vem do aterro administrado pela
Foxx Haztec é comprado pela Gás Verde e usado para alimentar a sua
térmica. A usina utiliza 9,5 mil metros cúbicos de biogás por hora para a
produção de 150 mil megawatts-hora (MWh) de energia por ano, volume
capaz de atender ao consumo de 70 mil residências.
De acordo com a Gás Verde, S.A, por se tratar de uma fonte renovável,
a energia gerada é menos poluidora do que térmicas movidas a carvão,
óleo e gás natural. Com isso, contribui para reduzir as emissões de
gases causadores do efeito estufa, além de propiciar ganhos financeiros
adicionais para os aterros sanitários.
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