O Ministério da Educação anunciou ontem (3), em Brasília, que o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) vai se tornar digital. A proposta é de
uma implementação progressiva. Em 2020, a versão digital será aplicada
em fase piloto.
A previsão do governo é abandonar as versões impressas em 2026. Nada irá mudar para os participantes inscritos em 2019.
As primeiras aplicações digitais serão opcionais. O estudante vai escolher o modelo no momento da inscrição.
Segundo o MEC, no primeiro ano de teste, o modelo digital será
aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país. A expectativa é que
a versão digital abra outras possibilidades como a de realização do
exame em várias datas ao longo do ano, por agendamento.
Em 2020, portanto, o Enem terá três aplicações: a digital, a regular e
a reaplicação. Este último caso é voltado para candidatos prejudicados
por algum problema logístico ou de infraestrutura durante a realização
da prova digital. Eles terão direito à reaplicação, que ocorrerá em
papel.
Para o governo, o Enem Digital vai permitir a utilização de novos
tipos de questões com vídeos, infográficos e até a lógica dos games.
Também será possível aplicar o Enem em mais municípios.
“Até 2026, a prova vai ser muito parecida com o que é hoje, mas toda
ela vai ser feita no computador, como foram as transformações lá fora.
Até 2026, todo mundo vai fazer a prova pelo computador, e vai poder
fazer isso em várias datas ao longo do ano”, disse ontem (3) o ministro
da Educação, Abraham Weintraub.
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