domingo, março 23, 2014

Diabetes 1 aumenta entre os jovens.

O diabetes é a doença que mais mata no Brasil, e uma das principais responsáveis por complicações cardiovasculares que normalmente terminam em infarto e derrame. Quando não controlada adequadamente, também pode levar à cegueira e amputações de membros. Dados do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), de 2000 a 2010, o diabetes matou mais de 470 mil pessoas, fazendo com que o Brasil atingisse a quarta posição em número de casos no mundo. Atualmente são mais de 13,4 milhões de pessoas com diabetes do tipo 2, especialmente as obesas e abaixo dos 40 anos.

Antigamente o diabetes tipo 2 era associada ao envelhecimento e as pessoas que mais sofriam eram os idosos. Hoje, o Ministério da Saúde faz um alerta devido ao crescimento da doença em pessoas com idade abaixo de 40 anos. O alerta é geral: o perfil mudou, mas os riscos ainda são os mesmos que têm feito os brasileiros se tornarem vítimas precoces de doenças como infarto ou derrame. Conforme a coordenadora de planejamento do Cedeba, Odelisa Matos, a doença tem atingido pessoas jovens devido à obesidade atrelada a problemas com alimentação e histórico familiar.

Odelisa ainda reforçou que alimentação inadequada e hipercalórica, aumento da obesidade, sedentarismo e estresse são os primeiros fatores para adquirir a doença. Para chamar atenção dos riscos da diabetes, no próximo dia 24 (segunda-feira), o Cedeba, unidade de média complexidade da rede estadual de saúde, completa 20 anos e faz uma programação para discutir a doença.

As peças-chave para a prevenção do diabetes tipo 2 são simples. Por mais que os médicos repitam isso, no entanto, a mudança no estilo de vida é fundamental para a prevenção e sucesso no tratamento. “O diabetes é uma doença que não tem cura e prevenir é a melhor opção para evitar a doença. É preciso que pessoas que tenham histórico de parentes que têm a doença se previnam com uma alimentação equilibrada, evitando o abuso de doces e gorduras, aliada a prática de exercícios físicos regularmente”, disse a coordenadora do Cedeba.

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