Professores e funcionários técnico-administrativos das instituições
federais em greve começam a voltar às aulas e aos trabalhos a partir
desta terça-feira (13) em todo o país. Segundo o Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a greve durou 139 dias e afetou "cerca de 50 instituições federais de ensino", entre universidades e institutos.
Entre outras reivindicações, eles exigiam valorização salarial e
melhores condições de trabalho. Durante a paralisação, sindicatos e
Ministério da Educação (MEC) trocaram críticas sobre falta de diálogo e intransigência.
Renato Janine Ribeiro, então ministro da Educação, afirmou, em
setembro, que "o MEC negocia desde o início da greve" com os sindicatos.
"Negociamos e aceitamos o que consideramos justo e viável", afirmou
ele, em seu perfil pessoal no Facebook. "Os secretários continuam
recebendo [os professores e funcionários grevistas], sempre sob minha
orientação e direção."
Em um comunicado divulgado no domingo (11), o Andes afirmou que
reduziu sua reivindicação de reajuste salarial de 27,3% para 19,7%, além
de uma reestruturação do plano de carreira docente. O governo ofereceu
reajuste de 5,5% para agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017.
Segundo o sindicato, apesar da decisão de encerrar a greve, os docentes
e técnicos não aceitaram a proposta, e vão substituir os comandos
locais de greve por comandos de mobilização, para seguir reivindicando
um aumento salarial mais alto.
Atraso no Sisu
A greve de professores e servidores fez com que as matrículas dos aprovados na edição do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) fosse adiada, em alguns casos, sem prazo. Estudantes ouvidos em reportagem do Jornal Nacional reclamaram da medida e se disseram inseguros sobre a indefinição. Ao telejornal, o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, afirmou que todas as vagas dos candidatos aprovados no Sisu estão garantidas.
A greve de professores e servidores fez com que as matrículas dos aprovados na edição do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) fosse adiada, em alguns casos, sem prazo. Estudantes ouvidos em reportagem do Jornal Nacional reclamaram da medida e se disseram inseguros sobre a indefinição. Ao telejornal, o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, afirmou que todas as vagas dos candidatos aprovados no Sisu estão garantidas.
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