segunda-feira, abril 11, 2016

UFRN prepara estudantes para Olimpíada Internacional de Química.

O grupo de 16 estudantes do Ensino Médio classificados para a Olimpíada Internacional de Química (IChO) participa de preparação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde foram recebidos nesta sexta-feira, 8, pela reitora Ângela Maria Paiva Cruz. Os jovens foram os finalistas entre mais de 300 mil participantes das etapas estaduais e da competição em nível nacional da Olimpíada de Química. São 10 representantes do Ceará, três de São Paulo, um do Rio de Janeiro, uma aluna do Piauí e um de Goiás.

Em uma mensagem de estímulo, a reitora parabenizou os estudantes e exaltou a importância das ciências básicas para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, como forma de incentivá-los a seguir carreiras nessas áreas de conhecimento. Sobre as olimpíadas, Ângela Paiva destacou a contribuição para o fortalecimento da educação básica, essencial a um ensino superior de qualidade. “Nessa iniciativa, é possível enxergar o crescimento por meio da educação. A competição é sadia e fará bem a todos os participantes que, no mínimo, irão aprender muito mais”, ressaltou.

Para o diretor do Instituto de Química da UFRN, Ótom Anselmo de Oliveira, a realização do preparatório proporciona maior visibilidade nacional e até internacional da Instituição, que promove o curso pelo segundo ano consecutivo. As aulas começaram no dia 29 de março e terminam nesta sexta, 8, com a exposição sobre “Estado Sólido” ministrada pelo professor Filipe Borges, da Escola de Ciência e Tecnologia (ECT). Outros tópicos de nível elevado foram abordados de acordo com o material disponibilizado pelos organizadores da etapa internacional da olimpíada, que acontecerá em Tbilisi, capital da Geórgia, de 24 a 31 de julho.

Professor do Instituto de Química da UFRN e coordenador do curso preparatório e da Olimpíada de Química no Rio Grande do Norte, Fabiano Gomes explica que os assuntos aprendidos pelos alunos vão além do conteúdo ensinado no Ensino Médio. Dessa forma, espera-se que os representantes brasileiros tenham ótimo desempenho na competição. É o que pretende o jovem paulista Vítor Gomes, de 17 anos, que pela segunda vez ficou entre os melhores do país. “Em 2015, cheguei à Olimpíada Internacional e ganhei uma medalha de prata. Ninguém do Brasil recebeu o ouro até hoje, quem sabe seja minha nova conquista”, declara.

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