O grupo de 16 estudantes do Ensino Médio classificados para a
Olimpíada Internacional de Química (IChO) participa de preparação na
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde foram recebidos
nesta sexta-feira, 8, pela reitora Ângela Maria Paiva Cruz. Os jovens
foram os finalistas entre mais de 300 mil participantes das etapas
estaduais e da competição em nível nacional da Olimpíada de Química. São
10 representantes do Ceará, três de São Paulo, um do Rio de Janeiro,
uma aluna do Piauí e um de Goiás.
Em uma mensagem de estímulo, a reitora parabenizou os estudantes e
exaltou a importância das ciências básicas para o desenvolvimento
científico e tecnológico do país, como forma de incentivá-los a seguir
carreiras nessas áreas de conhecimento. Sobre as olimpíadas, Ângela
Paiva destacou a contribuição para o fortalecimento da educação básica,
essencial a um ensino superior de qualidade. “Nessa iniciativa, é
possível enxergar o crescimento por meio da educação. A competição é
sadia e fará bem a todos os participantes que, no mínimo, irão aprender
muito mais”, ressaltou.
Para o diretor do Instituto de Química da UFRN, Ótom Anselmo de
Oliveira, a realização do preparatório proporciona maior visibilidade
nacional e até internacional da Instituição, que promove o curso pelo
segundo ano consecutivo. As aulas começaram no dia 29 de março e
terminam nesta sexta, 8, com a exposição sobre “Estado Sólido”
ministrada pelo professor Filipe Borges, da Escola de Ciência e
Tecnologia (ECT). Outros tópicos de nível elevado foram abordados de
acordo com o material disponibilizado pelos organizadores da etapa
internacional da olimpíada, que acontecerá em Tbilisi, capital da
Geórgia, de 24 a 31 de julho.
Professor do Instituto de Química da UFRN e coordenador do curso
preparatório e da Olimpíada de Química no Rio Grande do Norte, Fabiano
Gomes explica que os assuntos aprendidos pelos alunos vão além do
conteúdo ensinado no Ensino Médio. Dessa forma, espera-se que os
representantes brasileiros tenham ótimo desempenho na competição. É o
que pretende o jovem paulista Vítor Gomes, de 17 anos, que pela segunda
vez ficou entre os melhores do país. “Em 2015, cheguei à Olimpíada
Internacional e ganhei uma medalha de prata. Ninguém do Brasil recebeu o
ouro até hoje, quem sabe seja minha nova conquista”, declara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário