Conte, carioca, quando este sábado virar
lenda, que você estava no Maracanã – mesmo que seja mentira. Na praia,
nos botecos, nas ruas, rememore deliciosamente: você viu Neymar avisar
que também estava lá; gritou o nome do camisa 10 antes do golaço de
falta; calou-se por um milionésimo de segundo quando os alemães
empataram em 1 a 1 e levaram o jogo para a prorrogação e os pênaltis.
Lembre como pulou porque era pentacampeão mundial. E como, quando o
capitão converteu o angustiante quinto pênalti e fez 5 a 4, você saiu do
chão também porque era, enfim, campeão olímpico de futebol masculino.
Você, carioca, só não estará mais orgulhoso que os acreanos: porque o
herói da medalha de ouro é de Rio Branco, é goleiro, é Weverton,
responsável por defender a cobrança de Petersen.
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