A Polícia Federal prendeu em flagrante,
na manhã desta quinta-feira (11), quinze pessoas por suposto
envolvimento no armazenamento, produção e divulgação de pornografia
infantil na internet.
A maioria das detenções – 13 delas –
aconteceu em Brasília. Outras duas foram feitas no estado de Goiás.
Medidas também são cumpridas no Mato Grosso e no Espírito Santo.
Ao todo, são cumpridos 35 mandados de
busca e apreensão, sendo 29 no Distrito Federal, três em Anápolis,
Goiás; um em Vila Velha, no Espírito Santo; e dois no Mato Grosso, nas
cidades de Cuiabá e Sinop.
Um dos coordenadores da operação, o
delegado Estênio Souza, afirmaou que os envolvidos foram identificados a
partir de monitoramento feito pela instituição na internet. As imagens
foram pré-selecionadas a partir de imagens de arquivo.
“O monitoramento identifica que há
diversas pessoas realizando o compartilhamento e armazenamento de
arquivos que já temos na nossa base de dados como sendo pornográficos.
Dentre as imagens que observamos em análise preliminar, temos, por
exemplo, bebês sendo violentados em vídeo e imagens de crianças em
relações sexuais, acrescentou.
Segundo o delegado, os suspeitos não têm
um perfil característico, como idade e nível de escolaridade. Apesar de
não ser possível confirmar se todos os envolvidos têm vínculo com o
grupo, as investigações apontam que alguns se correspondiam com
frequência.
Segundo a Polícia Federal, o número de envolvidos pode aumentar, uma vez que as investigações continuam também na Deep Web,
que reúne um conjunto de conteúdos na internet, os quais não são
acessíveis por sites de busca. Longe da vigilância pública, esse espaço
pode se transformar em palco de atividades ilegais.
Todas as imagens em posse da corporação vão ser analisadas.
Caso venham a ser condenados, as penas dos envolvidos podem variar de três a 20 anos de detenção.
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