Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais,
São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e o Rio Grande do Sul lideram os
rankings da corrupção no Brasil. O Rio Grande do Norte não figura nas
primeiras posições na lista comparativa por crimes econômicos, nem na
lista específica da Lava Jato. Os dados são da AML Consulting, maior
bureau reputacional e líder nacional no mercado de soluções e serviços
de prevenção à lavagem de dinheiro.
Bahia, São Paulo e o Distrito Federal são
as unidades da Federação com maior número de políticos eleitos e
nomeados, bem como de executivos de empresas públicas e autarquias da
União, envolvidos em crimes econômicos e na operação Lava Jato. Sozinho,
o Distrito Federal é responsável por 24,3% dos envolvidos na maior
operação de combate à corrupção da história do país. O mapa comparativo
de crimes econômicos, em geral, é mais diluído, com São Paulo, Distrito
Federal, Bahia, Minas Gerais e Paraná liderando as cinco primeiras
posições com participação entre 9,7% e 4,7%.
Dentre as Pessoas Expostas Politicamente
(PEPs), os dois rankings consideram apenas os titulares, indivíduos que
ocupam ou já ocuparam cargos, empregos ou funções públicas de
relevância. As PEPs titulares podem ser pessoas eleitas, como
governadores e prefeitos, ou nomeadas, como ministros, reitores de
universidades e presidentes de empresas públicas. A Lista PEP da AML
segue as recomendações do Gafi (Grupo de Ação Financeira contra Lavagem
de Dinheiro), metodologia que contempla uma seleção mais ampla do que
determina a regulamentação vigente, expressa através da Circular
3.461/09, Carta-Circular 3.430/10 e Circular 3.654/13.
Veja os rankings:
PEPs titulares envolvidas em crimes econômicos1º SP (1.234 PEPs ou 9,7%)
2º DF (874 PEPs ou 6,9%)
3º BA (752 PEPs ou 5,9%)
4º MG (718 PEPs ou 5,6%)
5º PR (597 PEPs ou 4,7%)
PEPs titulares envolvidas na Lava Jato
1º DF (223 PEPs ou 24,3%)
2º SP (75 PEPs ou 8,1%)
3º RS (74 PEPs ou 8%)
4º RJ (65 PEPs ou 7%)
5º BA (57 PEPs ou 6,2%)
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