As principais centrais sindicais do País
marcaram uma nova greve geral para o dia 30 de junho, data que cai em
uma sexta-feira. Além de cobrar a saída do presidente Michel Temer
(PMDB) e a convocação de eleições diretas, os movimentos protestam
contra as reformas trabalhista e da Previdência, que estão em tramitação
no Congresso.
A decisão pela organização da greve
geral foi tomada por grupos como CUT (Central Única dos Trabalhadores),
Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil), e UGT (União Geral dos Trabalhadores), entre outros.
“As centrais sindicais irão colocar
força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e
trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a
terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer”, diz nota publicada
pelos movimentos sindicais nessa segunda-feira (5).
No dia 20 de junho, as centrais prometem
realizar um ato de “preparação” para a greve, com o objetivo de chamar a
atenção da população e aumentar a pressão contra o governo e os
parlamentares.
Outros protestos
No último domingo (4), centrais
sindicais e movimentos sociais realizaram um ato contra o presidente
Temer no Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo. O protesto contou
com apresentações musicais de artistas como Mano Brown, Péricles,
Criolo, Tulipa Ruiz, Paulo Miklos, Pitty, Emicida, Maria Gadú, Chico
César, Edgard Scandurra e Simoninha. A organização afirma que cerca de
100 mil pessoas estiveram presentes. Entretanto, a GCM (Guarda Civil
Metropolitana) fala em 10 mil.
No dia 28 de maio, foi realizada uma
manifestação na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, também tendo
como reivindicação principal a saída de Temer . Foram realizados shows
de cantores como Milton Nascimento e Caetano Veloso. Os organizadores
estimam que aproximadamente 150 mil manifestantes participaram do ato na
capital fluminense.
A última greve geral promovida pelas
centrais sindicais como forma de protesto contra as reformas propostas
pelo governo ocorreu no dia 28 de abril. Diversas categorias, como
motoristas de ônibus, metroviários, bancários e professores aderiram à
paralisação. Na ocasião, Temer tentou minimizar as manifestações
ocorridas em todo o Brasil . “Infelizmente, pequenos grupos bloquearam
rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que
acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de
transitar livremente”, afirmou o presidente, ressaltando que o governo
não iria recuar das medidas. Via IG.
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