O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, defendeu durante a
sessão de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação
como um todo da chapa Dilma-Temer por haver fatos e provas que que
configuram ter havido abuso de poder econômico na campanha presidencial
de 2014. Segundo Dino, há também indícios de "fabuloso" uso de uma
empresa pública, no caso a Petrobras, para repassar recusos a partidos
por meio de empreiteiras.
Para o representante do Ministério
Público Eleitoral (MPE), foram gastos na campanha da chapa vencedora do
pleito presidencial de 2014 um total de R$ 105 milhões, e não apenas os
R$ 70 milhões declarados na prestação de contas.
Para Dino, houve
uma “espúria relação do setor empresarial com os partidos eleitorais,
troca de benefícios vultosamente monetarizados”. O vice-procurador-geral
eleitoral negou todas as preliminares apresentadas pelas defesas e
pediu a cassação da chapa.
Apesar de pedir a condenação da chapa
como um todo, Nicolao Dino propôs a pena de perda de direitos políticos
apenas para a ex-presidenta Dilma, por responsabilidade, mas não para o
presidente Michel Temer.
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