Foi
preso em um hotel, na manhã deste sábado (28), o pastor Georgeval Alves
Gonçalves, de 36 anos, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, de 3 e 6
anos, que morreram carbonizados em um incêndio na casa onde moravam em Linhares, no Norte do Espírito Santo.
Um mandado de prisão temporária, de 30 dias, foi expedido pelo juiz
Grécio Grégio contra ele. O pastor passou por exames no Serviço Médico
Legal de Linhares e foi encaminhado à Penitenciária Regional de Linhares
em seguida. Autoridades informaram que George atrapalhava a
investigação sobre o caso.
A terceira perícia na casa onde houve o incêncio, no dia 21 de abril, foi feita nesta sexta-feira.
Peritos, policiais civis e promotores do Ministério Público Estadual
participaram. Os trabalhos no local só terminaram depois de quase quatro
horas, por volta das 20h30.
O incêndio aconteceu na casa da família, no Centro de Linhares. Na
residência estavam dormindo o pastor George Alves, o filho Joaquim e o
enteado Kauã, mas as chamas atingiram apenas o quarto dos meninos. A mãe
das crianças, Juliana Salles, estava em um congresso em Minas Gerais
junto com o filho mais novo do casal.
O pastor disse, em entrevista, que ouviu os gritos das crianças e tentou entrar no quarto que pegava fogo.
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