sábado, junho 09, 2018

Museu Nacional comemora 200 anos com atividades gratuitas

O Museu Nacional preparou uma intensa programação para este fim de semana e promete atrações para as crianças e suas famílias. As 35 ações estão incluídas nas comemorações dos 200 anos da mais antiga instituição científica do Brasil e maior museu de história natural e antropológica da América Latina. A visitação neste sábado (9) e domingo (10) está aberta das 10h às 16h.

Criado em 6 de junho de 1818, por dom João VI, originalmente com o nome de Museu Real foi incorporado em 1946 à Universidade do Brasil e atualmente pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O público terá contato com pesquisadores em oficinas, exposições, jogos e atividades lúdicas, entre elas, um passeio em um túnel que reproduz o solo lunar, e o melhor, é que tudo é gratuito. As atividades ocorrerão em uma tenda de 1200 metros, montada na Alameda das Sapucaias, em frente ao Museu, dentro da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, zona norte do Rio.

As crianças vão se divertir ainda em uma caixa de areia onde poderão escavar um dinossauro. Em outra parte vão montar com os encaixes de ossos do Maxakalisaurus topai. Esse dinossauro é herbívoro e viveu durante o período Cretáceo. Estarão expostas também cabeças de dinossauros em tamanho real, como a do Carnotaurus. Entre as diversas variedades o público vai conhecer o peixe elétrico e da coleção Crustacea.

No sábado às 16h, o público vai se divertir com uma apresentação da bateria da escola de Samba Imperatriz Leopoldinense que desfilou, este ano, com um enredo em homenagem ao bicentenário do Museu Nacional.
Durante a visita ao Museu vai ser possível ver parte de mais de 20 milhões de peças que compõem o acervo da instituição e o local que serviu de residência imperial de importantes personagens da história brasileira como dom João VI, dom Pedro I e dom Pedro II.

Com visitas guiadas, o público terá o auxílio de paleontólogos na exposição de paleovertebrados com vários fósseis. Haverá oficina também no herbário e as crianças vão passar pela experiência de simular a polinização de flores. Se o interesse é o período pré-histórico, a oficina de Pintura Rupestre vai mostrar como o homem daquela época era um artista plástico além de artesão.
 
“O mais interessante é mostrar para o público como funciona o Museu Nacional nos seus bastidores. O que faz um pesquisador que trabalha com plantas, que cuida de acervos bibliográficos. É isso que a gente precisa fazer. Precisa mostrar para a sociedade as maravilhas que temos nesta instituição, por favor, não percam”, disse o diretor do museu e paleontólogo Alexander Kellner.

Nenhum comentário:

Postar um comentário