O Museu Nacional preparou uma intensa programação para este fim de
semana e promete atrações para as crianças e suas famílias. As 35 ações
estão incluídas nas comemorações dos 200 anos da mais antiga instituição
científica do Brasil e maior museu de história natural e antropológica
da América Latina. A visitação neste sábado (9) e domingo (10) está
aberta das 10h às 16h.
Criado em 6 de junho de 1818, por dom João VI, originalmente com o
nome de Museu Real foi incorporado em 1946 à Universidade do Brasil e
atualmente pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O público terá contato com pesquisadores em oficinas, exposições,
jogos e atividades lúdicas, entre elas, um passeio em um túnel que
reproduz o solo lunar, e o melhor, é que tudo é gratuito. As atividades
ocorrerão em uma tenda de 1200 metros, montada na Alameda das Sapucaias,
em frente ao Museu, dentro da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão,
zona norte do Rio.
As crianças vão se divertir ainda em uma caixa de areia onde poderão
escavar um dinossauro. Em outra parte vão montar com os encaixes de
ossos do Maxakalisaurus topai. Esse dinossauro é herbívoro e
viveu durante o período Cretáceo. Estarão expostas também cabeças de
dinossauros em tamanho real, como a do Carnotaurus. Entre as diversas
variedades o público vai conhecer o peixe elétrico e da coleção
Crustacea.
No sábado às 16h, o público vai se divertir com uma apresentação da
bateria da escola de Samba Imperatriz Leopoldinense que desfilou, este
ano, com um enredo em homenagem ao bicentenário do Museu Nacional.
Durante a visita ao Museu vai ser possível ver parte de mais de 20
milhões de peças que compõem o acervo da instituição e o local que
serviu de residência imperial de importantes personagens da história
brasileira como dom João VI, dom Pedro I e dom Pedro II.
Com visitas guiadas, o público terá o auxílio de paleontólogos na
exposição de paleovertebrados com vários fósseis. Haverá oficina também
no herbário e as crianças vão passar pela experiência de simular a
polinização de flores. Se o interesse é o período pré-histórico, a
oficina de Pintura Rupestre vai mostrar como o homem daquela época era
um artista plástico além de artesão.
“O mais interessante é mostrar para o público como funciona o Museu
Nacional nos seus bastidores. O que faz um pesquisador que trabalha com
plantas, que cuida de acervos bibliográficos. É isso que a gente precisa
fazer. Precisa mostrar para a sociedade as maravilhas que temos nesta
instituição, por favor, não percam”, disse o diretor do museu e
paleontólogo Alexander Kellner.
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