Em fevereiro de 2019, em Natal, a cesta de alimentos básicos aumentou
6,75% em comparação com janeiro e custou R$ 375,58. Entre as 18
capitais pesquisadas pelo DIEESE, a capital potiguar teve a terceira
cesta com menor custo. Em 12 meses, a variação foi de 7,63% e nos dois
primeiros meses de 2019, de 10,01%.
Entre janeiro e fevereiro de 2019, sete produtos tiveram alta: feijão
carioquinha (47,60%), tomate (17,58%), banana (16,52%), açúcar refinado
(5,56%), carne bovina de primeira (0,82%), manteiga (0,35%) e pão
francês (0,11%). Cinco produtos apresentaram redução de preço: café em
pó (-2,72%), farinha de mandioca (-1,99%), leite integral
(-0,91%), arroz agulhinha (-0,90%) e óleo de soja (-0,26%).
Em 12 meses, oito produtos acumularam alta: feijão carioquinha
(110,90%), pão francês (13,74%), arroz agulhinha (9,33%), açúcar
refinado (9,29%), manteiga (5,98%), carne bovina de primeira (5,36%),
óleo de soja (2,66%) e banana (0,78%). Já a farinha de
mandioca (-16,26%), o tomate (-7,48%), o leite integral (-7,14%) e o
café em pó (-4,19%) acumularam taxas negativas.
O trabalhador natalense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo
necessitou cumprir jornada de trabalho de 82 horas e 47 minutos, em
fevereiro de 2019, para comprar a cesta. Em janeiro, o tempo necessário
foi de 77 horas e 34 minutos. Já em fevereiro de 2018, a jornada média
foi de 80 horas e 28 minutos.
Em fevereiro de 2019, o custo da cesta em Natal comprometeu 40,91% do
salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários), percentual
maior o que o de janeiro, quando ficou em 38,32%. Em fevereiro de 2018,
representava 39,76%.
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