Três escolas da rede estadual de ensino do RN foram pré-selecionadas
para participar de duas olimpíadas internacionais de ciências em 2020.
As unidades de ensino, localizadas no agreste e alto-oeste potiguar,
estão concorrendo a vagas na Olimpíada Internacional de Astronomia e
Astrofísica (IOAA) e na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e
Astronáutica (OLAA), competições anuais que recebem a participação de
estudantes oriundos de diversos países.
Situadas nos municípios de
Elói de Souza, Martins e Umarizal, as Escolas Estaduais Desembargador
Vicente Lemos, Almino Afonso e Zenon de Souza, respectivamente,
participam das competições por meio de seus alunos, que foram
pré-selecionados para compor os grupos de estudantes que representam o
Brasil nas olimpíadas.
Genilson Costa, 16 anos, foi um desses
estudantes selecionados. Aluno da segunda série do ensino médio na
Escola Estadual Desembargador Vicente Lemos (EEDVL), localizada no
município de Elói de Souza, o jovem realizou a prova da Olimpíada
Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que é a primeira fase
classificatória, e obteve uma boa colocação, sendo indicado para
pré-seleção. O resultado alcançado, conta, mostra-se como um estímulo
para continuar estudando a área da Astronomia.
“Essa conquista é algo que me deixa bastante orgulhoso e que tem um
grande significado para mim, pois isso é consequência de uma preparação
árdua que teve a ajuda dos meus professores. Isso só faz aumentar ainda
mais o meu interesse por Astronomia, e a vontade de desbravar o
Universo. Espero realizar também meu desejo de contribuir com a ciência.
Que o Universo seja palco de conquistas e experiências incríveis em
minha vida” empolga-se o aluno.
Já para o professor de Física da
EEDVL, Lutemberg Lima, a aprovação do aluno para segunda etapa significa
motivo de orgulho tanto para escola, pois trata-se de um processo
concorrido e que requer esforço de ambas as partes, tanto da escola,
quanto do aluno. “Para nós da [escola] Vicente Lemos esse é um motivo de
muito orgulho, pois, nossos alunos estão competindo com estudantes de
várias escolas do país, inclusive escolas particulares. Nós sabemos que a
tarefa não vai ser fácil, pois, nessa próxima etapa o nível é muito
alto, mas nós vamos nos preparar o máximo possível para dar mais esse
passo e colocar o nosso estudante na equipe brasileira”, destaca o
professor.
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