A distribuição de 100% dos lucros do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) exigirá planejamento do trabalhador que sacar tanto os R$
500 distribuídos até março como os saques na data do aniversário a
partir de abril do próximo ano. A mudança nos rendimentos fará o FGTS
render mais que a poupança e os títulos do Tesouro Direto vinculados à
Selic – juros básicos da economia.
Atualmente, a taxa Selic está em 6% ao ano, no menor nível da
história, e deve cair ainda mais na próxima reunião do Comitê de
Política Monetária (Copom), na metade de setembro. A poupança rende
atualmente 4,2% ao ano, o equivalente a 70% da Selic. Em contrapartida, o
FGTS deverá encerrar 2019 com rendimento de 6,18%.
O FGTS rende 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada.
Além disso, desde 2017, o fundo distribuía 50% dos lucros do ano
anterior. Dessa forma, metade do lucro era dividida entre os cotistas,
cada um ficando com um valor proporcional ao saldo da conta.
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