Para cada 100 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, existe um
homem atingido pela doença. Isso significa que os homens representam 1%
do total de casos de câncer de mama no Brasil.
A médica Fabiana Tonelotto, chefe do Serviço de Mastologia do
Hospital do Câncer 3 (HC3), unidade do Instituto Nacional de Câncer José
Alencar Gomes da Silva (INCA) alerta que os homens devem estar atentos a
qualquer mudança ou alteração nas mamas.
Retração de pele, aparecimento de nódulos ou caroços, secreção pela
aréola (mamilo), gânglios ou ínguas nas axilas são os sintomas mais
comuns de câncer de mama em homens, além de vermelhidão na área do peito
e coceira.
Fabiana Tonelotto revela que o tratamento para os homens é igual ao
das mulheres, com radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. Ela
explica que como a mama é pequena e atrofiada no homem, não tem tecido
para que se faça uma cirurgia conservadora. E como o homem tem pouco
tecido mamário, há mais facilidade de o câncer infiltrar na pele e no
músculo posterior do peito, provocando metástase. “Por isso, esse
tratamento é mais radical, com mastectomia [remoção da mama]”, conta. O
tumor fica grande em relação ao tamanho da mama. “Toma uma proporção que
não se pode poupar o tecido mamário”, disse a especialista.
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