A liberalização cambial pretendida pelo Banco Central (BC) não
contempla a abertura indiscriminada de contas em dólar por pessoas
físicas, esclareceu hoje o diretor de Regulação do BC, Otavio Damaso.
Segundo ele, somente algumas categorias de pessoas físicas, que lidam
com moedas estrangeiras no dia a dia, serão beneficiadas.
Para Damaso, essas categorias de pessoas físicas podem trazer
“eficiência” ao mercado de câmbio. Ele citou os exportadores como uma
categoria que pode se beneficiar da autorização, no futuro. Entre as
pessoas físicas, os diplomatas já contam com a possibilidade de terem
contas em dólares.
Segundo o diretor do BC, a abertura cambial será feita de forma gradual e levará tempo. “O projeto [proposto pelo BC e anunciado hoje
(7)] autoriza a ampliação [dos tipos de contas em dólar] dentro de um
processo de médio e longo prazos, natural dentro da conversibilidade do
real, um dos objetivos do projeto”, explicou.
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