O sol que parece abraçar o Rio Grande do Norte além
de gerar calor, luz natural e um entardecer inesquecível às margens do
Rio Potengi, conforme descrito pelo folclorista Câmara Cascudo, é hoje
uma fonte de geração de riquezas para o Estado. Sua incidência, uma das
mais intensas entre as unidades federativas brasileiras, fez a geração
de energia solar fotovoltaica crescer 175% em um ano no Estado conforme
dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Até o fim de setembro passado, 1.986 empreendimentos entre rurais,
residenciais, industriais, comerciais e públicos tinham, juntos,
28.264,62 kW de potência instalada. Ela é gerada a partir dos painéis
que captam a luz do sol. A tendência é que a utilização dessa matriz
energética cresça ainda mais com o resultado do mais recente leilão de
energias renováveis promovido pela Aneel, que contemplou mais dois
parques solares a serem construídos até 2025. No Brasil, a potência
fotovoltaica conectada à rede de energia era, ao final do mês passado,
de 954,6 MW. Em todo o país, segundo a Aneel, 69% dos municípios dispõem
de, pelo menos, um sistema fotovoltaico.
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