O surto social no Chile deixou um resultado triste de 20 mortos,
centenas de feridos e 9.203 presos, de acordo com um relatório oficial
divulgado ontem (29) pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos
chileno.
O balanço inclui dados de mortes e feridos contabilizados a partir de
19 de outubro, quando começaram os protestos e os tumultos, e
segunda-feira (28) de manhã, ou seja, não inclui os incidentes graves
registrados na segunda-feira à tarde em Santiago, Concepción, Valparaíso
e Antofagasta.
Nesse contexto, multiplicaram-se as queixas sobre violações de
direitos humanos e violência institucional, o que levou as Nações Unidas
a enviar uma missão especial ao Chile para investigá-las.
O Instituto Nacional de Direitos Humanos (NHRI) apresentou queixas
para investigar os casos de cinco mortes causadas pela ação de agentes
do Estado, além de outras 18 por violência sexual, 54 por tortura e mais
der 50 por supostas detenções ilegais.
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