Nos últimos oito anos, o número de fumantes passivos diminuiu quase
pela metade. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde feita nas 26
capitais e no Distrito Federal, a proporção de pessoas que não fumam mas
são expostas à fumaça de cigarro caiu de 12,7% em 2009 para 7,3% no ano
passado, o que representa uma queda de 42,5%.
Os dados foram
apresentados hoje (29) por conta do Dia Nacional de Combate ao Fumo. De
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo passivo foi
a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, ficando atrás apenas do
tabagismo ativo e do consumo excessivo de álcool.
Durante o
evento para anúncio dos dados, o ministro da Saúde, Ricardo Barros,
disse ser favorável ao aumento no preço de cigarros, seguindo
recomendações mundiais de desestímulo ao uso do tabaco.
Caso o
preço subisse em 50%, alega a pasta, poderiam ser evitadas nos próximos
dez anos mais de 130 mil mortes, mais de 500 mil infartos e eventos
cardíacos, além de 100 mil acidentes vasculares cerebrais. Segundo
Barros, essa ação tem que ser tomada simultaneamente com o combate ao
contrabando, pois, se o preço aumentar, “inevitavelmente”, o comércio
ilícito também subirá. Ele disse, porém, que a medida ainda precisa ser
discutida entre outros órgãos do governo, como os ministérios da Fazenda
e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
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