sexta-feira, setembro 01, 2017

Oferta de esporte deveria ser obrigatória em universidades, defende confederação.

O curso pode ser matemática, direito ou filosofia, mas, para a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), todas as instituições de ensino superior deveriam ser obrigadas a oferecer atividades esportivas aos seus alunos. Na opinião do presidente da confederação, Luciano Cabral, o debate é necessário como parte da inclusão do esporte na educação brasileira.

"A CBDU acha um absurdo instituições de ensino serem autorizadas a atuar sem ter equipamento esportivo proporcional ao número de alunos. Isso não ser obrigatório é negar o esporte dentro do ambiente educacional", defendeu Cabral, que retorna hoje (1º) ao Brasil, depois de ter acompanhado a Universíade de Taipei. "Precisamos formar o atleta e corrigir o equívoco cultural que temos no país de que o esporte e a educação não estão associados".

Na visão do presidente da confederação, os alunos não devem ser obrigados a incluir o esporte em seu calendário acadêmico, mas as opções devem estar disponíveis, o que ajudaria no desenvolvimento do esporte universitário no país. As estruturas podem ser desde uma equipe de xadrez até um ginásio poliesportivo, já que a obrigatoriedade defendida pela CBDU deveria levar em conta o tamanho da instituição.

Uma das estratégias da CBDU para promover esse debate foi a candidatura de Brasília para sediar a Universíade de 2019. O Distrito Federal chegou a ser escolhido como sede em 2013, mas renunciou à candidatura no fim de 2014, o que transferiu o evento para Nápoles, na Itália. Segundo a Federação Internacional do Esporte Universitário, a decisão foi justificada por dificuldades financeiras.

"O brasileiro precisa descobrir a Universíade, saber que 70% das medalhas olímpicas passam por ela".

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