Há um ano, por 61 votos a 20, o plenário do Senado decidia pelo
impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. O resultado, que
ocorreu por volta das 13h30, foi comemorado com aplausos por aliados do
presidente interino Michel Temer, que cantaram o Hino Nacional.
À
época, coube ao então chefe do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, anunciar o
placar da votação. Antes de Dilma, Fernando Collor, primeiro presidente
eleito por voto direto após a ditadura militar, já havia sido afastado
do poder em um processo de impeachment, no ano de 1992.
No seu
discurso à imprensa, Dilma afirmou que a “história seria implacável”.
“Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das
grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram
rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de
uma presidenta que não cometeu crime de responsabilidade”, afirmou.
Momentos
depois, por volta das 16h daquele dia, Temer (PMDB) tomava posse e
assumia oficialmente o comando do país, com a promessa de ser um governo
de “travessia para dias melhores”.
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