A China denunciou nesta quinta-feira (31) os pedidos para aumentar as
sanções contra Pyongyang após o lançamento de um míssil que sobrevoou o
Japão, atribuindo um "papel destrutivo" a alguns países.
"Alguns países ignoram de forma seletiva as exigências de diálogo e
falam apenas de sanções contra a Coreia do Norte", afirmou Hua Chunying,
porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, em uma aparente
referência a Estados Unidos e Japão.
"Suas ações e suas palavras desempenham um papel destrutivo, ao invés
de um papel construtivo para resolver o problema nuclear norte-coreano, o
que prejudica os esforços para retomar as negociações com Pyongyang",
completou.
O lançamento esta semana de um míssil Hwasong-12 de alcance médio, que
sobrevoou o Japão, representa uma nova escalada na crise, um mês depois
da Coreia do Norte ter disparado dois mísseis balísticos
intercontinentais (ICBM) que poderiam atingir boa parte do continente
americano.
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