A proposta orçamentária de 2018 enviada pelo Executivo ontem ao
Congresso Nacional não prevê a realização de concursos, muito menos a
contratação dos aprovados nos certames que estiverem autorizados. “Para o
ano que vem, nesta realidade, não teria concurso nenhum, nem os
previstos”, declarou o ministro substituto do Planejamento, Esteves
Colnago, ontem, durante o detalhamento do Projeto de Lei Orçamentária
(Ploa), protocolado ontem na Comissão Mista do Orçamento (CMO) sob o
número 20/2017.
A equipe econômica mudou os parâmetros
macroeconômicos do Ploa em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) de 2018, aprovada em julho pelo Congresso, mas considerou a meta
fiscal antiga, que permite um rombo de até R$ 129 bilhões nas contas
públicas — porque os parlamentares não aprovaram o projeto de lei que
altera esse objetivo para R$ 159 bilhões de déficit neste ano e no
próximo. A expectativa é que isso ocorra na votação marcada para a
próxima terça-feira.
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