Muitas pessoas podem ter se surpreendido com as consequências do
diabetes para o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, que, na
quarta-feira (31/8), teve a perna amputada na altura do joelho. A
doença, no entanto, é mesmo muito mais perigosa do que diz o senso
comum, chegando a matar uma pessoa a cada seis segundos no mundo,
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ainda de acordo com o
órgão da ONU, 70% das amputações realizadas no Brasil são decorrentes
do diabetes, o que representa em torno de 55 mil procedimentos desse
tipo por ano. Globalmente, o número é ainda mais assustador: a cada
minuto, três pessoas têm alguma parte do corpo extirpada por
complicações decorrentes da doença.
O médico endocrinologista e
presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Luiz Alberto
Turatti, explica que a amputação é um recursos que precisa ser usado,
geralmente, nos pacientes em que os níveis de glicemia ficam fora de
controle. “As complicações mais frequentes relacionadas ao diabetes são
as dos pequenos vasos, que, geralmente, estão relacionadas a problemas
na visão e nos rins. Depois, existem as complicações macrovasculares,
associadas ao infarto, ao derrame e às amputações dos membros
inferiores”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário