O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem), informou hoje (30) que irá tomar providências para
responsabilizar e eliminar pessoas que possam ter se beneficiado de
esquemas de fraudes na edição de 2016 do exame.
Uma operação foi deflagrada hoje
(30) pela Polícia Civil do Distrito Federal para desarticular uma
organização criminosa que fraudava concursos públicos no Distrito
Federal e em Goiás, entre os quais o Enem.
“A partir das
informações obtidas e do que for constatado, o Inep tomará as
providências cabíveis, delimitando as responsabilidades, eliminando
eventuais beneficiários de esquemas de fraudes na edição de 2016”,
informou o Inep, em nota.
O Inep disse que ainda não foi
notificado sobre essa operação. O órgão oficiou hoje (30) a Secretaria
de Segurança Pública do Distrito Federal para obter informações em
caráter de urgência, sobre o inquérito que resultou na prisão de
envolvidos no Distrito Federal e Goiás, especificamente no que diz
respeito ao Enem.
Reforço
Em nota, o Inep lembrou que as medidas de segurança para o Enem foram reforçadas neste ano. Uma das medidas inéditas é o uso de detectores de ponto eletrônico.
Além disso, todos os requisitos de 2016 foram garantidos, como a
identificação biométrica, o detector de metal nas portas dos banheiros e
escoltas para entrega das provas, inclusive, no retorno. Pela primeira
vez, as provas serão personalizadas, com identificação do nome e número
de inscrição do participante.
O órgão também reiterou que todas
as medidas para uma aplicação segura e que garanta a isonomia entre os
participantes foram adotadas em 2016 com apoio da Polícia Federal,
Exército e policias militares dos Estados.
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