O atacante rubro-negro Paolo Guerrero tem cinco dias para apresentar
defesa e requerer uma contraprova para tentar desqualificar o resultado
do exame antidoping que deu resultado positivo para uso de estimulante
no jogo Argentina 0x0 Peru, em Buenos Aires, no dia 5 de outubro. Mas se
a contraprova for positiva, Guerrero está sujeito a uma suspensão por
quatro anos do futebol.
Com a suspensão provisória de 30 dias anunciada pela Fifa, ele não
poderá jogar pela seleção peruana na repescagem da quinta vaga
sul-americana na Copa da Rússia, em que o Peru enfrentará a Nova
Zelândia em Wellington, no dia 11, e em Lima, no dia 15 deste mês.
Devido
à punição, Guerrero não poderá jogar pelo Flamengo no Campeonato
Brasileiro, a partir de domingo (5), contra o Grêmio, e nas semifinais
da Copa Sul-Americana contra o Junior Barranquilla, da Colômbia, que
serão disputadas no fim deste mês. Guerrero não joga pelo clube desde
que voltou do Peru, após as Eliminatórias Sul-Americanas, sob a alegação
de uma lesão muscular. Ele deveria voltar ao time no domingo, contra o
Grêmio, em Porto Alegre.
A substância encontrada na urina do
jogador e que motivou a suspeita de domingo, é da classe S6
(estimulantes), conforme a classificação da Wada (Agência Mundial
Antidoping, na sigla em inglês), mas não foi divulgado qual substância o
exame detectou. Por enquanto, segundo a CBF, há um “resultado analítico
adverso” no exame de Guerrero, o que levanta suspeitas de uso de
substância proibida pelo jogador na partida com a Argentina.
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