Logo após aprovar nesta terça-feira (31)
o texto-base do projeto que regulamenta serviços de transporte
individual pagos, como Uber e Cabify, o Senado retirou a exigência de os
carros terem de rodar com placa vermelha, a exemplo do que acontece com
os táxis.
Os senadores também aprovaram uma emenda que derrubou a obrigatoriedade de os carros serem registrados no nome dos motoristas.
Com as mudanças, a proposta retornará para a Câmara, onde já foi analisada em abril.
Quando um projeto é aprovado numa Casa,
seja a Câmara ou o Senado, o texto é enviado para a outra revisar. Se a
segunda Casa modificar a redação, a proposta, então, retorna à Casa de
origem para ser novamente analisada.
Somente após a nova votação na Câmara,
que ainda não tem data marcada, é que o projeto sobre os aplicativos
será enviado à sanção do presidente Michel Temer.
Placa vermelha.
O texto original
estabelecia que os veículos dos aplicativos deveriam ser classificados
como carro de aluguel e utilizar placas vermelhas, assim como a dos
táxis.O trecho foi derrubado pelos senadores.
Documento do carro.
O Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) deveria estar no nome do
motorista dos aplicativos.O trecho foi derrubado pelos senadores.
Autorização prévia da prefeitura.
Os
motoristas dos aplicativos precisariam de licenças específicas das
prefeituras para rodar.Segundo o relator, Eduardo Lopes (PRB-RJ), caberá
às prefeituras fiscalizar o serviço; as empresas deverão fornecer um
banco de dados, com os nomes dos motoristas e a quantidade.
Corridas intermunicipais.
Uma das emendas
permitia aos táxis fazerem viagens em outros municípios. A redação não
incluía os aplicativos e foi rejeitada. Assim, segundo o relator, estão
autorizadas as viagens intermunicipais para os aplicativos; táxis
continuam proibidos.
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