A Cúpula Mundial de Hepatites começa hoje (1º) em São Paulo para
terminar na próxima sexta-feira. Vai debater o progresso da agenda
mundial de combate a hepatites virais e sua eliminação. A promoção, que
ocorre de dois em dois anos, é uma iniciativa conjunta da Organização
Mundial da Saúde (OMS) e da Aliança Mundial contra a Hepatite (WHA), com
um país anfitrião diferente em cada edição.
Ministros da saúde
de países que integram a OMS, cientistas e especialistas em saúde
pública, além de grupos da sociedade civil, discutirão a eliminação das
hepatites virais, responsáveis por mais de 1 milhão de mortes por ano no
mundo, além de mais de 300 milhões de pessoas que estão cronicamente
infectadas pelas hepatites B ou C.
Após a adoção da Estratégia
Global do Setor de Saúde (GHSS) da OMS sobre as hepatites virais em maio
de 2016 – que incluiu a meta de eliminação até 2030 das hepatites
virais como ameaça à saúde pública –, a cúpula vai discutir os últimos
avanços e as políticas de saúde pública necessárias para atingir essa
meta.
Eliminação de mortes
Diante do
desenvolvimento global de antivirais altamente eficientes contra a
hepatite C e de crescentes taxas de cobertura de vacinação e de
tratamento para a hepatite B, o otimismo sobre a eliminação de mortes e
da contaminação tem aumentado entre os especialistas, de acordo com a
organização da cúpula.
A programação inclui atualizações sobre as
últimas tendências no combate contra as hepatites; novos dados sobre o
progresso dos países para atingir os objetivos de eliminação propostos
pela OMS; aumento do acesso aos medicamentos contra a hepatite C e os
novos preços dos medicamentos genéricos; o desafio do diagnóstico, já
que, em todo o mundo, cerca de 300 milhões de pessoas infectadas com
hepatites B e C ainda não foram diagnosticadas; e novos dados globais
sobre hepatites em crianças.
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