O presidente da França, Emmanuel Macron, confirmou nesta sexta-feira
que ordenou às Forças Armadas do seu país que intervenham na Síria ao
lado do Reino Unido e dos Estados Unidos porque "não podemos tolerar a
banalização do uso de armas químicas".
Em comunicado, Macron
ressaltou que o ataque "está circunscrito às capacidades do regime sírio
que permitem a produção e o emprego de armas químicas" e explicou que o
parlamento francês será informado da ofensiva e se abrirá um debate
parlamentar, como estipula a Constituição.
Para Macron, "os fatos
e a responsabilidade do regime sírio" no ataque químico que matou
dezenas de pessoas no último dia 7 em Duma, perto de Damasco, "não
oferecem nenhuma dúvida".
Por isso, considerou que "a linha vermelha estabelecida pela França em maio de 2017 foi ultrapassada".
O
uso de armas químicas na Síria "é um perigo imediato para o povo sírio e
para nossa segurança coletiva", completou Macron, adiantando que seu
país e aliados retomarão "a partir de hoje" os esforços dentro das
Nações Unidas com o objetivo de lançar um mecanismo internacional para o
estabelecimento de responsabilidades.
Ele citou as prioridades
da França na Síria: finalizar a luta contra o Estado Islâmico, permitir o
acesso de ajuda humanitária à população civil e lançar uma dinâmica
para alcançar uma solução política.
Além disso, o presidente
francês afirmou que perseguirá a realização dessas prioridades "com
determinação nos próximos dias e semanas".
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