O volume de vendas do comércio varejista brasileiro recuou 0,2% de
janeiro para fevereiro, depois de crescer 0,8% de dezembro para janeiro.
A média móvel trimestral manteve-se estável.
Na comparação com
fevereiro do ano passado, houve alta de 1,3%. O varejo acumula avanços
de 2,3% no ano e de 2,8% em 12 meses, segundo dados da Pesquisa Mensal
de Comércio, divulgados hoje (12), no Rio de Janeiro, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De janeiro para
fevereiro deste ano, metade dos segmentos teve queda, com destaque para
os tecidos, vestuário e calçados (-1,7%). Outras atividades em queda
foram combustíveis e lubrificantes (-1,4%), outros artigos de uso
pessoal (-0,8%) e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (-0,6%).
A
outra metade teve alta: equipamentos e material para escritório,
comunicação e informática (2,7%), livros, jornais, revistas e papelaria
(1,6%), móveis e eletrodomésticos (1,5%) e artigos farmacêuticos,
médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,8%).
O chamado varejo
ampliado, que também inclui materiais de construção, veículos e
autopeças, teve queda de 0,1% de janeiro para fevereiro. Os veículos,
motos, peças e partes cresceram 2,5%, enquanto os materiais de
construção anotaram alta de 0,3% no volume de vendas.
Nos outros
tipos de comparação temporal, o varejo ampliado registrou expansão de
0,1% na média móvel trimestral, de 5,2% em relação a fevereiro de 2017,
de 5,9% no acumulado do ano e de 5,4% no acumulado de 12 meses.
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