O ministro Celso de Mello, do Supremo
Tribunal Federal (STF), votou, ontem quinta-feira (10), por negar mais
um recurso com o qual a defesa
pretendia conseguir a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, preso desde o dia 7 de abril, na Superintendência da Polícia
Federal, em Curitiba.
Celso de Mello seguiu o voto do relator, ministro Edson Fachin, que já havia negado o recurso.
Participaram também do julgamento os ministros Dias Toffoli, Ricardo
Lewandowski e Gilmar Mendes, que compõem a Segunda Turma do STF. Todos
rejeitaram o pedido de liberdade.
Ministro mais antigo do STF, Mello voltou a afirmar que considera
“esdrúxula execução provisória de condenação criminal sem trânsito em
julgado”, antes do julgamento das apelações a instâncias superiores. No
entanto, ele afirmou que o caso de Lula já foi debatido em plenário pela
Corte, e que por isso negaria o recurso do ex-presidente “em respeito
ao princípio da colegialidade”.
O julgamento, iniciado na última sexta-feira, ocorreu no plenário
virtual, ambiente em que os ministros apresentam seus votos pelo sistema
eletrônico, sem se reunirem presencialmente.
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